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VÍNCULOS TÓXICOS - Psicologo Rodrigo Romão Antonio

publicado em:5/10/21 5:40 PM por: Rodrigo Romão Antonio ARTIGOS

VÍNCULOS TÓXICOS

 

Muitas pessoas sonham com o amor ideal, com a outra metade da laranja, com a tampa da panela, e nessa busca elas podem encontrar pessoas que se aproveitem consciente ou até mesmo inconscientemente dessa necessidade, através de vínculos tóxicos que podem aprisionar las, fazendo com que elas não enxerguem a armadilha que estão entrando, pois passam a ocupar um espaço vazio, mas com um preço muito caro.

É preciso estar bem emocionalmente para poder identificar esses vínculos tóxicos, os quais podem ser duradouros e que escondem um conjunto de limitações e abusos emocionais que sustentam o relacionamento.

Os vínculos saudáveis devem proporcionar a ambos o crescimento mútuo, através do carinho, da atenção e especialmente da liberdade, promovendo sempre a autonomia dos envolvidos, seja o vínculo entre pai e filho, mãe e filho, irmãos, namorados, etc.

Porém em muitos casos esses vínculos podem até parecer saudável, mas escondem sentimentos muito intensos e tóxicos, e que na verdade não veem da parceria que o vínculo precisa vir, mas sim de desejos ou necessidades egoístas e se mantêm devido aos benefícios que produzem.

As três principais características dos vínculos tóxicos são a “superproteção, o controle e a dependência”.

Na superproteção, há um desejo excessivo de evitar danos ou sofrimento ao outro, que é considerado “indefeso”, essa caraterística é encontrada especialmente na relação entre pais e filhos, mas também acontecem entre casais, irmãos, etc.

É claro que queremos o bem de quem gostamos, queremos proteger, mas a superproteção ignora o fato de que as experiências ruins como a frustração por exemplo é uma fonte de crescimento e aprendizado, e se você retira isso do outro, você tira a oportunidade dele crescer e se desenvolver, a superproteção faz com que a pessoa enxergue perigos onde não há ou considera eles maiores do que realmente são, caso existam.

A superproteção se caracteriza por vinculo toxico, pois o que importa nessa relação não é o afeto, mas a angústia. Pois quem superprotege projeta no outro seus próprios medos. O superprotetor não consegue evitar o sofrimento do ser amado, e caba invadindo o espaço do outro, impedindo seu crescimento e desenvolvimento pessoal.

Já no controle, o ato não é te proteger, mas sim de desmerecer o outro. Através da manipulação, ele busca fazer com que o outro aprenda a desconfiar de si mesmo e passe a precisa dele, criando um laço de dependência.

A manipulação se inicia com comportamentos que se assemelham as expressões de cuidado, como carregar objetos pesados para o outro, oferecer apoio nas situações difíceis ou até mesmo assumir a situação, ele passa a dedicar seus esforços para que o outro não passe por desconfortos. Porém todo esse “cuidado” máscara uma real intenção que é a limitação da autonomia e da liberdade. Para que um precise do outro de maneira definitiva.

Quem olha externamente pode ter a sensação de que o controlador se esforça para fazer a vida do outro mais feliz, mas na verdade seus esforços visam tornar o outro incapaz de viver sua vida sozinho. O controlador manipula para que o vínculo se mantenha e se torne cada vez mais estreito.

Isso não é carinho e nem cuidado, é controle egoísta.

E por último vem a dependência, no qual a pessoa deposita todas as suas necessidades e suas frustrações no outro. Ela transfere a obrigação de ser responsável pela própria felicidade. Uma espécie de tutor, pai ou mãe substitutos que estejam a todo momento disponíveis para satisfazer seus desejos. Chegando a ser uma necessidade, utilizando o como um campo de força frente à vida.

Esse é um vínculo de exploração, para evitar o confronto com seus próprios limites, se proteger da responsabilidade e angústia de ter que decidir, e se isentar a responsabilidade de acertar ou errar.

Essas características de vínculos tóxicos são muito nocivas as relações, e não terminam bem, elas impedem o crescimento e desenvolvimento, porém devido ao espaço que ocupam acabam criando laços fortes e prejudicando as pessoas envolvidas, é preciso estar muito bem emocionalmente para identificar essa caracterizas em seus relacionamentos, e a terapia pode ser um grande aliado nessa reflexão e identificação.

 

Cuide de seu relacionamento, mas cuide especialmente de você, sempre!



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Formado em Psicologia, atua como Psicólogo Clínico (CRP – 06/129455) em abordagem Psicoterapia Breve, buscando promover saúde mental, equilíbrio emocional, qualidade de vida e desenvolvimento pessoal. Idealizador dos Projetos: Educação Emocional, dedicando a educar as pessoas cadastradas através de conteúdos enviados por e-mail e WhatsApp. EmagreSER (emagrecimento consciente), auxiliando no processo de emagrecimento, com atendimento personalizado, objetivando trabalhar as questões EMOCIONAIS e COMPORTAMENTAIS, que interferem no processo de emagrecimento. Atua como Psicoterapeuta, no atendimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Atua também como instrutor de Meditação, Escritor e Poeta.


Comentários


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As vezes não somos capazes de enxergar o quanto sufocamos nossa metade, um amigo ou colega de trabalho…. Para isso é bom um espelho.

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Olá, aqui é o Rodrigo, como posso te ajudar?