Como você está vivendo hoje?
Sua vida caminha como planejado, como desejado ou como gostaria que estivesse?
Você trabalha com o que gosta?
Você acorda motivado?
Você conhece suas paixões?
Gostaria de te ajudar a pensar na vida que você está vivendo, no sentido de identificar se ela está conforme aquilo que constitui a sua essência.
Uma vida satisfatória é um ótimo método para prevenir doenças emocionais. Pois fica ainda mais difícil para uma pessoa manter a própria saúde emocional em dia, se trabalha com algo que não a faz sentir-se realizada, ou o que acontece em muitos casos, uma pessoa que trabalha com algo que odeia.
Alguém será emocionalmente saudável se vive um relacionamento infeliz e frustrado?
Toda pessoa possui, no mínimo, uma paixão específica, e essa paixão é um remédio poderoso para a imunidade emocional dela.
Cada pessoa nasce com algumas habilidades ou aptidões que precisa ser vivida na sua integralidade. E praticando essa habilidade proporcionará aquela dose de satisfação que vai atuar como uma força motivadora para que ela enfrente os demais percalços da vida sem adoecer emocionalmente. É como se a gratidão por fazer algo que realmente gosta causasse uma proteção contra fatores que afetam as emoções.
É claro que não vamos fazer tudo o que gostamos, pois, nenhuma vida é perfeita e exclusa de insatisfação, mas ao fazer algo que não gostamos, precisamos do conforto da certeza de que, em algum momento, iremos fazer algo que realmente nos apaixona.
Precisamos de prazer para viver, precisamos nos sentir úteis, precisamos nos sentir integrados, precisamos viver essa sensação de pertencimento.
E realmente não é fácil encontrar e viver uma paixão, é preciso esforço, dedicação e abdicação.
Então se pergunte…
Você está vivendo a sua paixão ou suas paixões?
Você está se presenteando com aquilo que faz os seus olhos brilharem?
E você, ao menos, já identificou a sua possível paixão nessa vida?
Nadar, correr, cozinhar, dançar, escrever, pintar, cantar, ensinar, plantar, a maternidade, a paternidade, enfim, o que te traz prazer?
Algumas pessoas conseguem encontrar sua paixão, porém por alguma razão, não permitem que ela vem à tona e que se expresse de forma plena.
Muitas vezes a pessoa com a qual você se relaciona te oprime ao ponto de te fazer abrir mão de algo que gosta tanto. E realmente isso é mais comum do que se imagina, algumas mulheres gostam de dançar, por exemplo, e são impedidas de praticar devido aos ciúmes de seu parceiro.
Mas será que vale a pena?
Será que ao impedir de fazer o que ama, o que te traz prazer, essa pessoa realmente te ama, te valoriza?
É claro que há casos em que é preciso tratar doenças emocionais com medicamentos, mas será que o melhor remédio não está na prevenção?
Será que algumas doenças emocionais não seriam evitadas com a realização de uma vida com mais satisfação?
Realmente nenhum medicamento substitui a eficácia dos hormônios que são liberados pela satisfação. Os medicamentos não atuam na alma, eles não fazem os olhos brilharem. Os medicamentos não dão sentido à vida, eles apenas anestesiam as dores de uma vida desconectada da própria essência.
Há doenças que poderiam ser evitadas quando saímos de um relacionamento infeliz, ou quando começamos a trabalhar e passarmos a nos sentirmos produtivos.
Não importa qual seja nossa realização, mas precisamos sentir a alegria de realizar algo que realmente gostamos.
Não podemos jamais reduzir as doenças emocionais ao fato de uma pessoa não fazer o que gosta, há muitos fatores para as doenças emocionais, entretanto, acredito que passar a vida inteira fazendo algo que não dá prazer, pode sim, ser um desencadeador de doenças. E encontrar satisfação na vida pode prevenir o adoecimento emocional.
Identificar uma paixão e investir nela é algo emergencial.
Não há investimento melhor do que em sua saúde e na sua qualidade de vida, é preciso dar sentido à própria vida, fazer a vida valer a pena.
É necessário se recusar em viver por viver.
Precisamos deixar de apenas existir e passarmos a “viver”.