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Os males da vitimização! - Psicologo Rodrigo Romão Antonio

publicado em:31/07/19 1:50 PM por: Rodrigo Romão Antonio ARTIGOS

Quantas vezes nos deparamos com pessoas que tendem a culpar os outros e o mundo por suas dificuldades diárias, seja no trabalho, na escola, na vida afetiva, a culpa parece ser sempre do outro. A fala é sempre de…’eu não recebo o aumento que mereço porque um outro colaborador fica puxando o saco do chefe, eu não consigo prestar atenção na aula porque outros alunos tiram minha atenção, aquele moleque entrou na faculdade porque o pai dele paga e assim fica fácil, ou aquela menina preferiu ficar com aquele garoto porque ele tem dinheiro e eu não”.

 

Mas será que a culpa é realmente do outro, será que eu fiz tudo o que poderia?

Será que eu não insisti em algo que eu sabia que não daria em nada?

Será que o medo de perder o que tenho não me fez deixar de arriscar?

Será que estou trilhando o meu caminho ou tentando seguir o caminho que outra pessoa está fazendo?

 

Sempre que nos vitimizamos, acabamos colocando a culpa no outro, e deste modo, não desenvolvemos nossa capacidade de reflexão, não desenvolvemos nossa capacidade de reconhecer nossos erros, nossas falhas, de analisar nossas ações. E assim, nos tornamos incapazes de desenvolver nossa inteligência emocional, pulamos a etapa do pensar, passamos da “ação” para a “reação” sem a mínima pausa para o “pensar, analisar, refletir, raciocinar”. E o que conseguimos com isso?

 

Tristeza, vazio, desanimo e uma vontade extrema de receber ajuda.

 

E como sair desse buraco de autopiedade?

Como encontrar uma força, uma motivação, uma luz que nos indique o caminho?

 

Tudo isso precisa ser interno. Precisa vir de dentro de nós

 

O caminho está em assumirmos nossas responsabilidades, e aceitar que precisamos sim em muitas vezes de ajuda, mas primeiramente precisamos encontrar nossa força e motivação interna.

 

Pense:

Será que a ajuda não pode começar por nós?

Será que essa ajuda não deve começar com aceitarmos nossos erros, nossas falhas, nossas limitações?

Será que a partir daí não conseguimos trilhar o nosso caminho, do nosso jeito?

 

Mas como?

 

É preciso nos libertarmos do…

Medo de errar?

Do que vão pensar de mim?

Do será que sou capaz?

 

E qualificar esses questionamentos para…

Qual o problema de errar?

 

Pois…

O aprendizado não está no acerto, na resposta, ou na conquista.

 

O desenvolvimento vem com…

Os erros.

As perguntas.

As dúvidas.

 

A derrota nos permite refletir sobre as causas que nos levaram até ela, e os meios de como supera-la.

Precisamos desfrutar melhor do caminho, para que a chegada seja ainda mais saborosa.

E o mais importante é pensarmos qualitativamente, não apenas lembrarmos de algo, não apenas pensar em algo, mas pensar sobre algo.

 

É importante exercitarmos nossa confiança, e nosso discernimento.

 

É preciso acreditar em nós.

 

É necessário aceitarmos nossas limitações.

 

E encontrar esse equilíbrio não é fácil, mas é sim possível.

 

E se você não está conseguindo fazer isso sozinho, busque ajuda, não tenha medo, não tenha vergonha, pois é preciso muita coragem para sair da zona de conforto.

 

Não importa o medo que você esteja sentindo, o que importa é o que você fará com ele, e o que você deixará que ele faça com você.



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Formado em Psicologia, atua como Psicólogo Clínico (CRP – 06/129455) em abordagem Psicoterapia Breve, buscando promover saúde mental, equilíbrio emocional, qualidade de vida e desenvolvimento pessoal. Idealizador dos Projetos: Educação Emocional, dedicando a educar as pessoas cadastradas através de conteúdos enviados por e-mail e WhatsApp. EmagreSER (emagrecimento consciente), auxiliando no processo de emagrecimento, com atendimento personalizado, objetivando trabalhar as questões EMOCIONAIS e COMPORTAMENTAIS, que interferem no processo de emagrecimento. Atua como Psicoterapeuta, no atendimento de crianças, adolescentes, adultos e idosos. Atua também como instrutor de Meditação, Escritor e Poeta.


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